quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Frases soltas na madrugada

- Eu odeio jornalistas, mas gosto de você, disse ela após eu fazer um comentário maldoso sobre uma figurinha carimbada no meio rock. Com doses de vodca e energético na cabeça, não respondi, apenas ri e deixei pra lá. Afinal, eu também tenho meus momentos de ódio com jornalistas.

- Cara, o que você tem de artístico, fora o jornalismo?, outra me perguntou. Poxa, acho que nada. Pra começar, minha profissão não é arte, não é ciência, não é história... Lembrei da música e dos tempos que pegava forte nas baquetas inspirado em Lars Ulrich. Aí duas coisas se seguiram. Pensei quando comentei que pessoas sem talento estudavam administração e... será que usar palavras para machucar é uma arte? Tem horas que eu acho que é.

- Take advantage of the season to take off your overcoat, canta o ex-hermano. É engraçado, Amarante é Amarante até em inglês. Ouço o disco no iTunes enquanto escrevo e, subitamente, o sono vem. Tá certo que as frestas da persiana estão mais claras do que deveriam, mas acho que pelo menos uns minutos com Morfeu eu mereço.

- Não me misturo, eu escrevi. Isso anos depois de "não nos misturamos com cursos inferiores". Aí ouço que ofendi a honra de pessoas só por não pretender fazer a social com pessoas que não têm o mesmos interesses que eu. Saca Rob Flemming? Mas se for importante, para mim ou amigos, estarei lá. Então vejo num blog a definição perfeita: "Senso de humor não é rir ou não de uma coisa. É entender que alguma coisa é uma piada, ela te fazendo rir ou não". Foi nesse momento que lembrei da frase do Zé. - Ela (es) não entendeu (eram).

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Seis coisas aleatórias sobre mim

O Upiara passou o desafio, cretino. Tá lá no blog dele desde 28 de janeiro. E ele ainda teve que chamar minha atenção para a corrente bloguística (blogueira?). Acho que, por conta do novo passatempo, perdi muito do interesse que tinha por blogs. Só uma noite insone mesmo para resolver ler todos os favoritos e tirar a poeira dos cantos do meu espaço. Enquanto a máquina enxágua algumas roupas, vamos lá. O desafio é listar seis coisas aleatórias sobre minha vida. Não sou muito bom nisso, mas pensei em algumas coisas.

1- Quando entrei na escola, aos seis anos, eu chorava o tempo inteiro e ficava na janela esperando meu pai ou minha mãe aparecer. Não por saudade deles ou de casa, mas sim porque queria brincar com meus amigos da rua e não aqueles do colégio;
2- Por algum tempo, tive bateria e costumava tocar por aí. Tive três bandas, cada uma seguindo uma linha de rock. A que mais refletia o tempo em que eu vivia foi a Sickness. Ela durou menos de dois meses no verão de 1996. Para terem uma ideia, tínhamos 11 músicas do Nirvana no repertório. E nossa única música própria parecia tirada de um disco do Silverchair;
3- Hoje eu digo que minha profissão me define. Mas até fazer vestibular eu não sabia o que queria da vida. Na verdade, eu só tive certeza que queria ser jornalista ao entrar na faculdade, com 19 anos. Isso depois de três anos tentando passar no vestibular;
4- Aprecio muito a solidão. E agora, morando em uma casa com alguns confortos, sair para o mundo exterior tá cada vez mais difícil. Para piorar, ainda fecharam a Landscape, o meu Cheers. Quando quero contato, entro no carro, vou ao supermercado ou em qualquer lugar 24 horas que fico satisfeito;
5- Sempre fui torcedor do Avaí, sendo sócio por muitos anos. Mas, desde que saí de Florianópolis, em 2004, fiquei mais fanático. Um amigo diz que isso é uma obsessão. E eu não discordo dele;
6- Saí de Florianópolis por conta da profissão. Fui morar em São Paulo por escolha e logo depois cheguei a Brasília por vias tortas. E, por causa dessas vias tortas, achei a cidade que quero morar para o resto da vida.

Bom, agora tenho que passar isso à frente. Então foram escolhidos Ainá, Ana Clara, Daniel, Felipe, Leandro e Ronaldo.